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Comparação - esta atitude mata sua igreja

  • Foto do escritor: O Meu Secreto
    O Meu Secreto
  • 15 de out. de 2018
  • 3 min de leitura


Quem nunca foi vítima de comparação que atire a primeira pedra!

Somos o tempo todo colocados contra a parede em uma enxurrada de palavras que dizem que nós não somos tão bons quanto o fulano, ou o ciclano da igreja da esquina. A verdade é que “a grama da igreja vizinha é sempre mais verde do que a nossa”.


Ah... mas você já ouviu aquele pregador?

Ele prega tão bem, é convidado para pregar em diversas igrejas.

Esta história parece se repetir o tempo todo, afinal o santo de casa não faz milagre.

Mas espera um pouco, por que eu tenho que aceitar isto?

Será realmente que o que vem de fora é tão melhor do que aquilo que estamos construindo aqui e agora?


Às vezes me pergunto até que ponto a cultura da “importação” afetou a igreja do nosso

tempo. Sim, isto é uma cultura mundana que vem sendo introduzida na igreja de forma muito silenciosa. Não trata-se de fechar-se em uma redoma e se manter intocável, e sim, de que é hora de valorizarmos a prata da casa.


Vamos a uma outra situação, para ver se me explico melhor.

O pregador fulano vem a nossa igreja, prega para um povo que não são “suas” ovelhas; fala de uma realidade completamente alheia a daquele povo que está ouvindo seu sermão. Ao final, ele recebe uma enxurrada de aplausos de uma multidão que ele jamais verá novamente, e que não terá capacidade de acompanhar e doutrinar. Após os apertos de mãos, ele vai até o gabinete do pastor, senta em uma cadeira de plástico desconfortável (que também é a cadeira do pastor), e recebe um cachê de alguns milhares de reais, afinal de contas, ele veio de muito distante, possui uma agenda lotada, e vive apenas para o ministério, nada mais jutos do que uma bela oferta.

Este pastor fulano agora vai para casa, e deixa aqui sentado o pastor local.


No outro dia, o pastor local volta para sua igreja, e prega para a mesma multidão, mas agora o som não é de aplausos, mas de barulho e irreverência, afinal, nós já conhecemos o estilo de pregação dele, e não damos mais a mesma importância para o que ele tem a dizer. No fim do culto, nada de apertos de mãos, e sim um monte de pedidos e reclamações do povo, até porque ele é nosso pastor e nada nos faltará. Mal sabem eles que a família daquele pastor também está necessitada, tanto fisicamente quanto espiritualmente.


E aí? Deu para entender do que estamos falando?


Não estamos apontando os pregadores de fora, e sim, um povo que não tem valorizado o esforço dos seus. Estamos falando de um povo que prefere trazer algo de fora, muitas vezes inferior ao que tem dentro. E não se trata de reconhecimento por si só, trata-se de zelo e cuidado, carinho e atenção com aqueles que tem se dedicado muito.


Ah, se as pessoas soubesse o poder que tem um olhar de carinho ou um aperto de mão que não seja cheio de segundas intenções. Por vezes, o maior incentivo para permanecer na caminhada é apenas o apoio daqueles que estão ao redor.


E isto serve para tudo. Desde o novo convertido que se sente só, passando pelo músico que errou alguns acordes, até o pastor que passou a noite em claro orando pelas suas ovelhas.


Para você que está lendo este texto, quero deixar um pedido. Ao voltar para sua igreja, olhe de forma diferente e veja o esforço de cada pessoa que está na sua congregação. Pare um pouco de comparar com a igreja da esquina, talvez eles também precisem fazer a mesma coisa.


Ao fazer isto, talvez a sua opinião mude, e você passe a enxergar até mesmo os seus como sendo mais preciosos do que os que são de fora, afinal de contas, é o seu Pastor, é o seu ministro de louvor, é a sua igreja.


Autor: Jobson Ferraz

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